sábado, 29 de janeiro de 2011

Como não percebi antes?

Postado por textosdaleka às 19:36 0 comentários
“Todas as vezes que vejo o sol nascer penso que poderia estar em seus braços agora, apenas observando em silêncio aquela paisagem maravilhosa. Todas as vezes que vejo a lua tomando o lugar do sol penso que poderia estar deitada na grama ao seu lado observando as estrelas tímidas que brilham no céu escuro. Embora no fundo saiba que isso é apenas um desejo, um desejo que permanece em meu coração há alguns anos.

Quem sabe talvez se eu tivesse isso antes? Talvez você estivesse aqui do meu lado, contemplando as estrelas. Talvez se eu tivesse te dado uma chance eu estaria observando o sol nascer em seus braços, mas não. Eu tive que ser burra o bastante para não perceber que te amava e agora você já está de casamento marcado com a mulher de seus sonhos.

Mas por mim tudo bem, o que realmente importa é que você esteja feliz. Não vou ficar até o final da cerimônia de casamento, pois não conseguirei ver o beijo, mas deixarei essa pequena carta dentro de seu paletó para que você possa ler e saber o que sinto por você, pois você sabe que não consegui ficar muito tempo sem dizer o que sinto, mesmo que seja algo totalmente fútil e bobo.

Espero que seja feliz...

Beijos,
Maria Helena.”


Ele lia a carta que havia em seu paletó com algumas lágrimas nos olhos, ele tentava enganar a si mesmo, mas sempre havia amado Maria Helena e não era um simples casamento arranjado com a mulher de seus sonhos que iria fazer isso mudar. Ele também não acreditava que ela havia escrito aquilo, mas era a letra dela, uma letra bonita, pequena e redonda.

Em cinco minutos bateram em sua porta e ele subiu no altar, logo depois a noiva entrou. Ela estava linda, mas ele não olhava para ela, olhava para Maria Helena que estava com seus longos cabelos ruivos presos num coque e seus olhos verdes fitavam o vestido da noiva. A cerimônia havia sido longa e muitas mulheres choravam emocionadas, até que o padre perguntou se ele aceitava receber Carmem Miranda como sua legítima esposa. Ele fitava Carmem e fitava Maria Helena...

- César... – ele fitou Carmem. – Tudo bem, eu sei que ama ela e sei que ela te ama. Seja feliz! – completou Carmem. César olhou para ela surpreso e ela deu um sorriso, se aproximou dela e lhe beijou a testa.

- Muito obrigado Carmem. – então César olhou para todos ali presentes. – Desculpar-me, hoje não irá haver casamento. – todos ficaram surpresos. – Não posso me casar com outra pessoa, além de Maria Helena. – rapidamente olharam para ela.

Ele desceu do altar e caminhou lentamente até ela, olhou nos seus olhos como se pudesse ver sua alma e lhe deu um beijo calmo, sereno e repleto de carinho.

- Eu te amo. – disse César. Maria Helena apenas deu um sorriso satisfeito e então todos ficaram de pé e aplaudiram aquela cena maravilhosa que acabaram de vivenciar. Carmem desceu do altar e caminhou até Maria Helena e lhe deu um abraço, sempre foram amigas desde criança e sempre soube que ela amava César, mesmo que fosse burra para não perceber. Só que ela havia se apaixonado por ele e antes de tudo conversou seriamente com Maria Helena... Após o abraço Carmem sorriu e lhe disse algumas palavras.

- Seja Feliz minha amiga, tomara que esse seja seu “Felizes para sempre” – Maria Helena sorriu.

- Muito obrigada Carmem. – disse ela, deixando Carmem com lágrimas nos olhos. – Tomara que você encontre o seu final feliz. – sorriu.
Depois de alguns anos Carmem já havia se casado e já tinha um filho, enquanto Maria Helena e César estavam cada vez mais apaixonados um pelo outro...


Fim... Ou talvez não;

Finalmente posso dizer que te amo;

Postado por textosdaleka às 14:40 0 comentários
Seus olhos sempre foram um mistério para mim, um quebra-cabeça grande e complexo que nunca se achava a solução, mas que ainda assim adorava tentar resolvê-lo ao fitá-lo em todas as tardes de verão. Sua boca sempre foi algo que desejei, desejo e tenho certeza de que vou desejar. Seu sorriso brilhante como a estrela me ilumina toda a vez que preciso. Seus cabelos macio tanto quanto veludo sempre foram algo que eu desejava tocar e acariciar. Mas tudo isso parece ser um sonho, um sonho do qual eu nunca teria o direito de viver, de sentir. Sempre quando acordo não tenho mais um mistério para desvendar, uma boca para sentir, um sorriso para me iluminar e cabelos para tocar. Tenho apenas a estranha sensação de te perder ao vento da realidade... E toda vez que acordo e me sento na cama, fico pensando: será mesmo que eu o amo, ou tudo isso que sinto é apenas um desejo. Muitas vezes tentei encontrar essa resposta, mas nunca tive sorte. Algumas pessoas diziam que eu te amava, outras diziam que era só uma paixão e isso me deixou muito confusa, fiquei noites sem dormir, apenas para tentar encontrar essa resposta. Cheguei a pensar que não sentia nada por você, era só admiração, pois nunca havia sentido meu coração disparar quando te vejo, nunca havia pensado em você várias vezes por dia...

Mas então um belo dia te vi pela primeira vez e pude sentir meu coração mais rápido do que um carro veloz, senti borboletas voando em meu estômago, apesar de ser uma sensação estranha, acredite é muito bom de sentir. Pude também ver que seu sorriso é mais brilhante do que todas as estrelas do céu, multiplicadas com os vaga-lumes. A única coisa que me dói é que eu sei que esse sentimento não é recíproco e que você nunca irá ler isto que estou escrevendo, afinal quem se importaria com meus sentimentos bobos?

Quando pude perceber, vi que nossos olhares se encontraram e tive a sensação de que você podia ver minha alma, tive também a sensação de que aquele seu quebra-cabeça no olhar estava muito maior e bem mais complexo. Senti lágrimas escorrendo por todo meu rosto e vi seu olhar preocupado, você se levantou calmamente e veio caminhando pra perto de mim e envolvendo meus ombros com seus braços, perguntei o que você estava fazendo e você nada respondeu. Eu fiquei confusa com tudo aquilo, mas resolvi aproveitar o momento em que me sentia protegida de qualquer perigo em seus braços. Você me perguntava o que estava acontecendo, eu não tinha resposta para nada, não sabia porque estava daquele jeito.

E o tempo passou, passou tão rápido que nem percebi que ficamos amigos e cada vez mais próximos. E com o tempo fui descobrindo tudo o que sentia por você, até que um dia você me surpreendeu e me beijou. Agora, pude descobrir o que meu coração sente e sempre sentiu por você, e finalmente posso dizer que te amo mais do que tudo e sei que você também, pois consegui ver isso em seu olhar e resolver o grande quebra-cabeça.
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Obs: escrevi esse texto baseado no que sinto por um cantor, é ele que me traz inspiração para escrever esses textos românticos... Não tenho certeza se eu o amo, mas acho que sim. Não sei se está bom, mas espero que gostem!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quando você estiver aqui.

Postado por textosdaleka às 10:12 0 comentários
Nota: Escrevi esse texto baseado numa música de Eric Silver e Di Ferrero, não sei se está legal, mas me esforcei bastante. Ah e a música não está completa, só está uma parte dela, o nome é: When You're Here; obrigada pela atenção, espero que gostem.

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One in the morning, just me and my guitar
No song is on my lips no one is in my heart
Friends aren't calling, at least not tonigh
Right now I'm just spending time with cabernet and moonlight


Era uma hora da manhã, ela observava sua guitarra levemente encostada em sua parede. Ela não pronunciava nenhum som, naquele momento seu coração parecia vazio, ninguém estava nele. Seu telefone estava em cima da mesa, fazia algumas horas em que seus amigos não tinham ligado, pelo menos naquela noite. Estava sentindo-se deprimida por não estar fazendo nada, olhou rapidamente para a mesa de centro e pegou a taça de vinho, o local estava um pouco escuro só a luz da lua o iluminava.


Lately I've been feeling like a vending machine
Put in a quarter and take away a piece of me
But I'm still breathing, breathing in this rainy air
Almost positively certain that there's someone out there for me

Estava em pé olhando para a janela e pensava consigo mesma. Ultimamente estava se sentindo como uma máquina de vendas, largada em qualquer esquina esperando que levassem algum pedaço dela embora. Mas naquele momento ela estava respirando, estava respirando naquele ar chuvoso, tinha quase certeza absoluta de que ainda havia alguém que a pudesse fazê-la feliz.

When you're here, when you're here
Here in my arms and not in my dreams
When you're real and I can feel you
And everything is what it seems
When your love is my love and my heart is finally yours
We won't be lonely anymore
So wipe your tears wherever you are now

Mas ainda assim ela apenas pensava em uma pessoa, uma pessoa que ela amava e não estava nem se importando por haver alguma outra que a pudesse realmente fazê-la feliz... Ela o amava, o amava tanto que naquele momento pensava consigo "Quando você estiver aqui, em meus braços e não em meus sonhos, quando você for real e eu puder te sentir..." Pensou consigo mesma que aquilo poderia ser uma boa música, ou então uma poesia e resolveu anotar num pedaço de papel, ainda por cima completou "E tudo o que for o que parece ser... Quando o seu amor for meu e meu amor for finalmente seu não estaremos mais sozinhos, então, enxugue suas lágrimas não importa onde esteja agora". Aquilo soava bem em seus ouvidos.

I know it's lonely but somehow life will work it out
You're feeling broken, you're feeling just like me
But there's a time and place we'll see each other's faces and we'll believe

Estava sentindo-se solitária, sabia que naquele local era exatamente assim, pensava consigo se alguma pessoa estava sentindo-se arrasada, estava se sentindo como ela, fora os outros sentimentos que invadiam seu coração. Mas sabia que naquele momento ninguém a entenderia, só a pessoa que ela amava, o que para ela não passava de um grande sonho inalcançável. Mas ela sabia que haveria um momento e um lugar aonde iriam finalmente ficar juntos e acreditar num final feliz.




segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pessoas Especiais.

Postado por textosdaleka às 19:27 6 comentários
Existem pessoas que entram e saem de nossas vidas, existem pessoas que você conversa uma vez e elas serão esquecidas em breve, e existem pessoas que simplesmente entram na sua vida e nunca mais saem. Pessoas que não importa o que aconteça, vão estar sempre ao seu lado... mesmo que o mundo acabe eles estarão sempre ao nosso lado nos apoiando. Pessoas verdadeiras... pessoas que não trocariam nada por sua amizade. Pessoas que consideramos como irmãos, aqueles amigos do peito guardado à sete chaves.

Como qualquer pessoa normal, eu tenho quatro pessoas guardadas em sete cheves, não apenas sete e sim sete milhões de chames. Exagero não é mesmo? É o que pode parecer pra você, mas para mim sete milhões de chaves ainda são poucas para trancafiá-las em meu coração. Eu me apeguei muito à todas essas pessoas, elas se tornaram essenciais na minha vida. Mesmo que às vezes nós brigamos, mesmo que algum de nós cometa um ato egoísta, ainda estarão em meu coração e tenho certeza de que estarei no coração deles...

Esse pequenino texto foi escrito com todo o meu coração repleto de sentimentos e eu dedico eles para três pessoas: Ariane, Jaejoong e Aninha ( mesmo que estejamos brigadas, ainda sim incluirei ). Ariane porque sempre foi uma pessoa doce comigo, sempre foi uma pessoa que eu queria ser, sempre foi uma pessoa que mesmo que eu cometa vários erros, ainda assim continua falando comigo. Jaejoong porque é simplesmente o homem que acho que amo. Aninha porque a considero muito.

E a quarta é última pessoa que eu mencionei no texto seria ninguém menos que meu querido amigo e irmão: Wallace. Ele sempre me atura, me ajuda, sempre que preciso posso contar com ele em primeiro lugar. Ele sempre foi muito simpático, muito paciente e muito legal comigo, mesmo que eu o perturbe muito. Com ele nunca tive uma briga séria, só uma que na verdade nem foi tão séria assim. Com ele aprendi o que é a verdadeira amizade.

Wallace, te amo demais maninho. (Não esqueci de você Braulio, você também é meu maninho e eu também te amo demais).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Antes que seja tarde.

Postado por textosdaleka às 19:41 4 comentários
"Estavam deitados sobre a grama observando a lua. Aquele havia sido um dia cansativo e a única coisa que queriam eram aproveitar a presença um do outro. Ambos tinham cabelos negros e olhos verdes, pareciam até gêmeos, mas na verdade eram grandes amigos. Eles tinham crescido juntos, de início brigavam pelos brinquedos no playground, mas com o tempo foram aprendendo a dividir e finalmente eram amigos inseparáveis. Ela era assistente do presidente de uma empresa famosa e ele era coordenador de uma escola. Ambos tiveram muitos aborrecimentos, até mesmo a noite quando não trabalharam.

- Sabe, eu não aguento mais aquele chato do meu chefe. Toda hora reclama de mim, dizendo que não presto pra nada. - reclamava ela, ainda fitando a lua.

- Pelo menos você não atura adolescentes fazendo besteiras toda hora. É muito cansativo cuidar de "crianças". - ele também reclamava, ela sorriu e lembrou-se de quantas besteiras tinham feito quando adolescentes.

- Agora você sabe pelo que nosso coordenador passou. - disse ela dando uma risada abafada, ele deu um sorriso. Ambos calaram-se novamente e continuaram fitando a lua. Ele olhou rapidamente para ela. A luz da lua mesclava com sua pele, dando um tom um tanto azulado, seus olhos pareciam mais brilhantes do que nunca graças à luz da lua. Ele observou o corpo de sua amiga, não estava olhando para ela como um amigo, e sim como um homem. "Ela é uma mulher desejável" pensou ele consigo. Ela percebeu que ele a olhava, olhou pra ele e perguntou se havia algo errado. Seu rosto logo recebeu um tom avermelhado de constrangimento, a única coisa que ela fez foi dar uma pequena risada, adorava quando ele ficava constrangido.

- Nossa você tinha que ver! Ficou vermelhinho! - disse brincando, ele rapidamente ficou emburrado com a brincadeira de mal gosto da amiga. Fazia bastante tempo que ele havia percebido que não a  queria como amiga, e sim como algo mais. Odiava aquela sensação de olhar para ela desejando-a profundamente, não sabia mais como evitar aquele sentimento.E odiava ainda mais quando a amiga percebia que ele a fitava, e depois fazia algum tipo de brincadeira. Ela por outro lado só o queria como amigo e sabia que no fundo ele era um homem apaixonado por ela. Ela suspirou profundamente e tentou conversar com ele sobre um assunto delicado, um assunto em que ela deveria tomar cuidado para não machucar a pessoa mais importante pra ela.

- Paulo... - ele a fitou novamente, tentando se controlar. - Faz tempos que percebo que está me olhando com outros olhos. E bem... Não sei como dizer...

- Me quer só como amigo? - ela rapidamente arregalou os olhos. - Eu sei disso. Mas você sabe que não tem como mandar no coração. - concluiu.

- Me desculpe. - ele a olhou sem entender. - Sei o quanto dói um amor não correspondido, já senti isso. Me desculpe mesmo.

 - Não precisa pedir desculpas Carmem, está tudo bem. - ele sorriu. Logo convenceu ela, mas sabia que realmente não estava nada bem.

- Podemos continuar sendo amigos? - perguntou ela, ele apenas assentiu. - Ótimo! Agora vamos dormir, já está tarde. - ambos se levantaram e foram para suas casas...

Algum tempo se passou depois dessa noite, não, algum tempo não. Um ano exatamente. Ela havia começado um namoro sério e decidiu se afastar do amigo, pensando que faria bem a ele. E realmente fez bem, ele também começou um namoro com uma mulher que realmente gostava dele, ele tinha o mesmo sentimento, mas ainda assim escondia o amor por sua amiga. Até que finalmente seu casamento foi marcado, no dia de seu casamento, sua amiga apareceu em lágrimas.

- Paulo... - disse ela, ele estava vestindo seu paletó quando ela entrou na pequena sala onde estava. - Acabei de terminar meu namoro, pois percebi que eu te amo. Precisei te perder para poder perceber que eu te amava. - ela ainda chorava como uma criança. Ele chegou perto dela e lhe deu um abraço. Depois de algum tempo se desfez do abraço, olhou bem no fundo dos olhos dela e disse as seguintes palavras:

- Carmem, me desculpe, deveria ter percebido isso antes. Deveria ter dado uma chance de tentar te conquistar, mas agora a dona de meu coração é outra. Agora já é tarde Carmem. - ele se aproximou lentamente dela e lhe beijou na testa. Então deu a hora de subir no altar e casar com a mulher de sua vida, com um aperto no coração deixou Carmem ali chorando, mas não podia fazer nada, já era tarde demais..."

E é por isso que eu sempre digo, seja inteligente e quando tiver certeza de que ama uma pessoa diga a ela antes que seja tarde. Ou talvez, dê uma chance para se conquistar, quem sabe nesse tempo você descobre que o ama e poderá ter seu final feliz...


                                                                          XX

Comentário da autora: Parabéns Aninha, espero que tenha sido bem recebida por Jolie e Gabriel, e espero que tenha gostado de ler o texto de ante-mão. Dedico este texto a você. 

Livros (2)

Postado por textosdaleka às 12:55 0 comentários
Oi pessoal, vim hoje sem nenhum texto. Vim só para cumprir a promessa que fiz de fazer um comentário sobre o livro Rebecca. Eu realmente não entendi absolutamente nada, pra mim embola tudo. Parei na página 12. E também não achei interessante, mas se alguém quiser ler me diz que eu procuro o link pra download.

E falando em download, vim aqui também deixar o link para baixar os dois livros que falei, caso alguém queira ler. Encontrei eles no site Livros grátis, lá tem vários livros! Bom, chega de papo, vou lhes passar o link!

- Para baixar O Caso Dos Dez Negrinhos (de Agatha Christie), Clique aqui.

- Para baixar Uma Só Vez Na Vida (de Danielle Steel), Clique aqui.

No momento é só isso, talvez digite algum texto. Bom, vou indo. Beijinhos!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dois livros.

Postado por textosdaleka às 19:31 0 comentários
No momento não irei postar um texto. (Aninha: Aaaaah!). Pois é Aninha, acostume-se, às vezes é difícil escrever algum texto sem nenhuma inspiração. Bom, hoje iriei recomendar dois livros que li durante essas férias, afinal como toda pessoa que gosta de escrever, também gosto de ler. Mas chega de falação, aqui vão os nomes:

- Uma só vez na vida;

Um livro muito bom que li em apenas três dias. Conta a história de uma escritora que passou por diversas perdas e dificuldades. Só não conto detalhes para não estragar a magia do livro. É uma história bastante original e prende você até o fim;

- O caso dos dez negrinhos;

Esse livro é sobre dez assassinatos na Ilha do Negro, que recebia esse nome, pois tinha formato de um crânio grande e lábios de um negro. Achei meio racista... Os dez assassinatos foram baseados num poema e todas as pessoas que morreram causaram alguma morte. A escritora prende você do início ao fim, tanto é que li tudo em um só dia. Eu como uma fã de suspense acertei de cara quem era o assassino, mas quem não é fã só vai descobrir no final...

Bom, são só esses dois livros, estou lendo mais um com o nome Rebecca. Se for bom, irei postar algum comentário. Agora vou dormir, pois já está tarde e quase não tenho dormido durante essas férias. Beijos pessoal!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Como pode?

Postado por textosdaleka às 18:13 3 comentários
Eu estava conversando com minha melhor amiga pelo MSN, estávamos falando sobre nossos atores e cantores prediletos. No meio da conversa comecei a pensar e achei bastante estranho... Não pelo fato de estarmos conversando, muito menos sobre nossos ídolos, mas sim como é possível gostarmos de alguém sem nem ao menos ter conhecido essa pessoa pessoalmente. Algumas pessoas tem a chance de conhecer seus ídolos pessoalmente, mas e aquelas que não tem? E foi pensando nisso que eu resolvi criar esse texto. Mesmo que seja um pouco diferente dos que eu escrevo, afinal a maioria é sobre amor ou amizade.

É realmente estranho como olhamos para a televisão e vemos um filme, ao correr do filme percebemos que simpatizamos com um personagem do mesmo, pode ser o protagonista ou também uma pessoa que aparece por cinco minutos. A questão é que no final já queremos saber quem era aquele ator (se for um pouco conhecido) e esse ator já começa a fazer parte de sua vida. Nós simplesmente olhamos para eles e nos reconhecemos, seja o modo de agir, o modo de ver as coisas, e até mesmo como se quisesse que eles fossem seu amigo. Afinal, vocês tem muita coisa em comum, seja com o personagems ou com o ator que vive o personagem.

Se pensar bem, parece que são Deuses, pois nós nunca tocamos, muito menos conversamos com eles, ou vemos pessoalmente, mas mesmo assim ainda gostamos tanto deles... Isso me lembra os personagens da série Chuck, eu e minha melhor amiga nos apegamos tanto aos personagens que até imaginamos como sendo nossa família. Parece meio estranho de seu ponto de vista, mas é realmente muito legal imaginar isso. Temos um carinho especial por todos eles, até a personagem Carina (vivida por Mini Anden) que apareceu muito pouco.

O propósito real desse texto é: como é que conseguimos admirar ou amar alguém que nem ao menos conhecemos? Isso é realmente estranho não é mesmo? O mais estranho é em relação à Deus, não quero que isso vá para o lado da religiosidade, só comentei. Visto que nunca vimos Deus, nunca o tocamos, mas mesmo assim o amamos. Pelo menos para mim isto é bizarro. 

- O mais bizarro para mim é amar um cantor que sei que nunca vou poder olhar nos olhos dele, sentir seu toque, muito menos estar na mesma sala que ele, mas ainda assim o amo. "Dizem que isso veio de outra vida, afinal tenho sonhos no tempo antigo em que eu amo realmente um homem, só que tenho o mesmo sentimento que tenho por este cantor, o mesmo aconteceu em relação à minha melhor amiga". 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"- Te amo, tanto quanto tu me amas".

Postado por textosdaleka às 21:50 0 comentários
- És tão linda! - dizia o jovem admirando a bela dama que dormia. O jovem rapaz adorava estar ali, observando a bela dama dormir calmamente, ele sempre tivera um carinho especial por aquela dama, algumas pessoas definiriam isso como paixão, ou melhor, dizendo, amor. - Fico tão desolado ao saber que nunca escutarás estas palavras de minha boca, pois sei que você, minha bela dama, nunca irá sentir isto que sinto por você... - o jovem rapaz acariciava o rosto da bela dama, sentindo sua maciez.

Ele não saberá, mas a bela dama sempre estivera acordada, ouvindo suas belas palavras. A bela dama apenas não abrira seus olhos, pois sabia que se o fizesse o belo rapaz nunca mais iria lhe dizer tudo o que seu jovem coração sentia. O jovem pensara que já estava na hora de se pôr a caminhar e ir para seus aposentos descansar e assim o fizera. Assim que o belo rapaz saiu de seus aposentos, a bela dama sentou-se na cama, ela tocara seu rosto onde seu amado havia depositado um beijo de despedida. Pensou consigo mesma que já estava na hora da mesma dizer o que seu belo e gracioso coração sentia. Deitou-se na cama novamente e prometeu a si mesma que no dia seguinte, no final da tarde, onde se vê o sol se pondo, ela iria declarar-se.

O dia passou-se tranqüilamente, já estava na hora do pôr do sol. A jovem pôs um belo vestido e perfumou-se, sorriu ao sentir-se bela. Saiu caminhando calmamente até seu amado, onde chamara sua atenção ao dizer algumas palavras.

- Querido amigo, gostaria de me acompanhar em uma caminhada para assistir o pôr do sol? - ela disse graciosamente, o belo jovem apenas assentiu e em seguida sentiu seu coração disparar ao sentir o toque macio da bela dama em sua mão. Eles caminharam até um grande jardim em silêncio absoluto, aquilo incomodava a bela dama, mas sentiu-se calma quando finalmente encontrou um local onde puderam sentar-se para observar àquela cena graciosa.

- Querida amiga, ainda não consegui entender o motivo de estar fazendo isto. - disse o belo rapaz. A bela dama apenas sorriu e continuou olhando para o pequeno lago que estava à sua frente. Suspirou, olhou desviou o olhar do lago e observou o lugar. Aquele jardim continuara lindo, mesmo após tantos anos. Haviam vários canteiros cheios de tulipas, rosas, orquídeas e violetas, haviam também várias árvores grandes e belas, não esquecendo dos pequenos chafariz que haviam no local. A bela dama suspirou novamente e decidiu dizer o que sentia.

- Trouxe você aqui, querido amigo, pois queria dizer-lhe algumas coisas. - o rapaz olhou para a dama e pediu para que a mesma prosseguisse. - Queria dizer-lhe que todas as noites posso escutar suas belas palavras de carinho, queria dizer-lhe que realmente gosto do jeito em que acaricias meu rosto. Queria dizer-lhe que também te amo, tanto quanto tu me amas. - o belo rapaz ficara sem reação ao ouvir aquelas palavras de sua bela amada. - Tu me amas? - perguntou a bela dama.


- És óbvio que te amo como tu me amas, digo isso, pois se lhe dizer que te amo mil vezes mais do que você, minha bela dama, você irá dizer que me amas mais e isso nunca terá fim, como nosso amor. - disse o belo rapaz, a bela dama sorriu ao ouvir as palavras do amado. O belo rapaz olhou no fundo de seus olhos, segurou o queixo de sua amada e aproximou-se lentamente, quando finalmente pôs seus lábios sobre os dela, os dois puderam selar seu amor que consigo iria trazer-lhes muita felicidade.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Ano Novo inesquecível.

Postado por textosdaleka às 21:50 0 comentários
“E lá estava eu, sentada na praia deserta assistindo à queima de fogos. Sim, era Reveillon. Eu nunca havia virado o ano tão triste e tão sozinha. Aquelas lágrimas teimosas saíam de meus olhos, fazendo-me chorar e não havia ninguém para me consolar e acabar com aquela tristeza que eu sentia, nem mesmo minha querida e amada mãe, pois eu tinha me mudado para um país longe do meu de origem, onde ela morava. Os fogos continuavam a deixar o céu colorido, fazendo com que a lua ficasse “invisível” para todos e eu ainda estava sentada na areia, e ao invés de assistir àquele espetáculo, eu observava o mar que estava tranqüilo como a praia.

O tempo foi passando e com ele os fogos foram se cessando. Agora era tudo silencioso e sem cor. Senti-me ainda mais sozinha do que sentia. Quando pude perceber, vi um corpo sentado ao meu lado. Só não me assustei porque eu sabia quem era, aquele era meu melhor amigo, aquele que sempre esteve ao meu lado quando eu mais precisei. Como eu reconheci? Bom, digamos que ele sempre usava aquele perfume Oriental Floral, essa era sua marca registrada. Mas para conferir se era mesmo ele, eu o olhei de canto de olho. Suspirei e com a voz embargada disse algumas palavras:


- O que eu fiz de errado? – ele também suspirou, em seguida me olhou e disse.


- Você não fez nada de errado, ele que não sabe dar valor a mulheres de verdade! – não consegui segurar e chorei mais um pouco, ele passou o braço em volta de meu ombro e me apertou contra seu corpo. Não sei o motivo ou a razão, mas eu sempre me sentia segura em seus braços. Aos poucos minhas lágrimas foram cessando, olhei para os olhos dele e disse.


- Muito obrigada muito obrigada por sempre estar ao meu lado me apoiando, mesmo quando é uma data em que se passa com a família. Muito obrigada por tudo. – ele me olhou sorrindo. – O que foi?


- Nada só estou surpreso com o que você disse, como não sei que reação devo ter eu sorrio. – eu dei um sorriso, havia me esquecido disso. Falando em esquecer, o que eu almocei hoje? – A única coisa que eu posso dizer é: não precisa agradecer. Lembra que eu lhe prometi que sempre iria estar ao seu lado? Independente do que aconteça?


- Desculpe, mas tem certeza que me prometeu isso? Pois eu não estou me recordando. – pude perceber que ele ficou envergonhado.


- Então eu prometi isso a mim mesmo. – falou ele num cochicho. – Uma estrela cadente, rápido faça um pedido! – olhei imediatamente para o céu e pude observar a estrela cruzando o céu. Suspirei bem fundo, botei a mão no coração e fiz meu pedido.


Ao abrir os olhos percebi que outros olhos curiosos fitavam os meus.


- E então, o que pediu? – ele realmente esperava pela minha resposta, eu de princípio não iria dizer, mas sabia que se fizesse isso ele iria ficar magoado e eu não queria isso. Sei o quanto dói quando se está magoado.


- Pedi para que algum dia eu encontre um homem que realmente me ame. – não consegui conter e novamente algumas lágrimas caíam de meus olhos. – E você, o que pediu?


- Pedi para ela fazer você perceber o quanto eu te amo e não sei viver sem você. – eu fiquei totalmente paralisada. - Desculpe se te deixei surpresa, mas você sabe que não consigo mentir. Embora tenha mentido para mim mesmo esse tempo todo, dizendo que não te amava, quando na verdade tudo o que eu queria era você ao meu lado. – eu ainda continuava paralisada. – Por favor, tenha alguma reação! Não quero que você tenha um ataque cardíaco! – ele deu uma risada com a própria idiotice.


- Eu não sei o que fazer, me desculpe! – eu finalmente disse. Ele me olhou nos olhos e sorriu novamente, eu realmente não sabia porque ele sorria tanto. Começaram a queimar os fogos novamente. Meu coração estava acelerado, alguém já havia me dito que eu o amava, pois se sentir segura nos braços de algum homem não era normal, fora às várias vezes em que meu coração disparava como agora só de olhar para seu rosto. E depois dessa declaração meu coração se encheu de borboletas. Era realmente estranho, mas muito bom.


- Tudo bem, sei que você está confusa e que não deveria falar isso agora, mas eu não agüentava mais. Bom, até mais ver. – ele se levantou e quando iria se pôr a caminhar eu rapidamente me levantei e segurei seu braço.


- Não sei o que está acontecendo, mas estou sentindo borboletas voando dentro do meu estômago e meu coração está acelerado. – ele ia dizer alguma coisa, mas eu o interrompi. – Não é ataque cardíaco. – ele riu. – Pra falar a verdade, meu coração se acelera toda vez que te vejo.


- Acho que é pelo fato de eu ser lindo. – ele riu novamente e eu dei um tapa leve em seu braço.


- Não sei o que está acontecendo, mas acho que te amo também. Eu acho que só era apaixonada por aquele idiota porque ele era bonito, mas eu não sentia tudo o que sinto em relação a você. Agora estou confusa, está acontecendo tudo rápido e... – não pude terminar de falar quando seus lábios tocaram os meus, quando finalmente se distanciaram eu disse – Acho que essa é uma boa maneira de me calar. – ele sorriu novamente.


- Parece meio clichê não é mesmo? A mocinha fica de coração partido por causa de outro cara e no fim do dia ela descobre que o amigo a amava e que ela sentia o mesmo. Só tem uma coisa diferente, estamos no Ano Novo e esse é o melhor presente de Natal que eu já recebi.


- Presente de Natal?


- Sim, porque se pensar bem ainda não se passaram uma semana, então ainda é a semana de Natal.


- Não viaja! – ele riu novamente. – Acho que eu te amo...


- Não me diga! – eu olhei para ele com a pior cara que pude e deu um tapa de leve. Ele riu.”

- E foi assim que eu passei o melhor Ano Novo de minha vida e finalmente tive o meu “Felizes para sempre”. – as crianças me olhavam encantadas, seus olhinhos brilharam. Até que ouviram alguém abrir a porta.

- Papai, papai! A mamãe acabou de contar como vocês ficaram juntos! – disse a pequena Alice.

- Sério? – perguntou ele.

- Sim papai! E foi lindo! – ele sorriu. Eu apenas observei aquilo de longe com lágrimas nos olhos. Era engraçado como eu não percebi que o meu “verdadeiro amor" estava sempre ao meu lado. A sorte foi que Deus me deu uma chance de ser feliz e me fez perceber isso antes que fosse tarde...
 

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