domingo, 26 de junho de 2011

Para sempre juntos.

Postado por textosdaleka às 15:31 3 comentários
Antes de começar, peço a todos que lerem um comentário, seja ele um elogio ou uma crítica. Isso me deixaria muito feliz. Sei que o texto pode estar ruim, mas espero que gostem.





‘“Aquela casa (ou melhor, mansão), eu estava novamente naquela casa. Andava pelos corredores segurando em uma das mãos a câmera que mamãe havia deixado para nós (para mim e meu irmão), temia que a qualquer momento algum fantasma pudesse aparecer atrás de mim. Segurava uma lanterna em minha outra mão. Minhas mãos estavam trêmulas, a sorte é que não estava me atrapalhando. Andei mais um pouco, virei num corredor à esquerda e vi uma grande porta, abri e vi uma grande escadaria. Resolvi descer e chegando no meu destino, percebi mais um grande corredor.

Andei mais um pouco até que senti um enorme calafrio e uma presença bem atrás de mim, sentia um vento frio vindo direto na minha nuca, como se fosse uma respiração, me virei lentamente e a vi novamente. Era a mesma mulher com seu kimono preto totalmente rasgado e em seu rosto, ao invés de olhos, havia buracos e o sangue escorria dali, na verdade isso não acontecia, apenas tinha a marca de sangue, deixando bem claro que antes de morrer haviam colocado aquela máscara que tinha pregos na região dos olhos.

Peguei rapidamente a câmera com as duas mãos, posicionei na mulher e tirei uma foto de seu rosto, ela gritou e veio enfurecida na minha direção, tirei mais algumas fotos e ela finalmente sumiu, deixando apenas a impressão de que eu estivera sozinha o tempo todo. Andei mais um pouco e senti meu corpo congelar, aquilo não era possível! Ele estava ali, bem na minha frente, meu querido e amado irmão estava me olhando. Ele parecia estar me convidando para um abraço, um abraço cheio de saudade.

Mas algo me prendia no mesmo lugar, um sentimento de culpa, um sentimento que estava guardado dentro de meu peito há algum tempo. E que tentarei contar rapidamente o motivo daquele sentimento que me sufocava.

Há dois anos meu irmão havia ido numa mansão, verificar sobre o paradeiro de um novelista que havia desaparecido. Após algumas investigações, descobriu que o novelista havia ido para aquela mansão. Meu irmão, como disse no início, foi para lá e também havia desaparecido. Decidi ir atrás dele, eu nutria um sentimento muito forte pelo meu irmão, sempre fomos muito unidos. Desde criança eu via e ouvia coisas que ninguém podia e ele era o único que me apoiava, que me ouvia e que não me tachava de louca.

Então assim que eu notei que ele havia sumido, procurei qualquer coisa que me desse alguma pista e descobri que ele havia ido para aquela mansão. Já na mansão descobri que os morados faziam coisas terríveis lá. Uma delas é que eles pegavam uma garota “pura”, colocavam em uma grande pedra, amarravam os membros superiores e inferiores, amarravam também no pescoço, finalmente amarravam as outras pontas em bois e faziam os mesmos puxarem os membros da garota. Isso era conhecido como o “Ritual de Estrangulamento”.

Um dia os rituais deram errado e o chefe matou a família inteira, se matando depois. Fazendo com que ali nascesse uma maldição e por várias vezes os fantasmas me atacavam, só conseguia vencê-los graças à câmera de minha mãe. Essa câmera “selava” os espíritos. E quanto mais eu adentrava na mansão, mais eu descobria sobre eles e constantemente via meu irmão.

Na quarta noite, quando eu já sabia de tudo, finalmente estava na hora de colocar o espírito mais revoltado para descansar em paz, seu nome era Kirie (uma mulher). Depois de algumas fotos (pra não dizer várias), finalmente havia terminado e consegui me salvar. Infelizmente falhei na missão de salvar meu irmão, deixando-o para trás naquela mansão.

A partir daí comecei a criar um sentimento de culpa. Eu havia sobrevivido e meu amado irmão foi deixado para trás. E naquele momento ele estava na minha frente, me olhando com olhos tão convidativos...

Virou de costa para mim, continuando seu caminho, me deixando ali, sozinha, sem mais ninguém. Foi nesse momento que eu finalmente comecei a correr até ele e decidi me juntar a ele e dessa vez para sempre.’”

- Diário de Miku Hinasaki.

sábado, 11 de junho de 2011

Just a dream.

Postado por textosdaleka às 23:05 2 comentários
Acho que o título foi bem sugestivo... Enfim, espero que vocês gostem e por favor: comentário não mata ninguém! Além de não matar ninguém, ele me deixa feliz! 

XX


Sentia um vento levemente frio entrando pela minha janela totalmente aberta. Mesmo estando com um pouco de frio, eu me recusava a colocar um agasalho. Naquele momento eu estava sentada em minha cama e abraçava meus joelhos, meu olhar estava fixado nas belas estrelas que brilhavam intensamente no céu escuro. Fiquei mais alguns minutos nessa posição e quando finalmente me levantei para colocar um agasalho, a campainha toca. Esperei mais alguns minutos, ninguém havia atendido. Sem outra escolha, decidi colocar a preguiça de lado e desci.

Enquanto descia lentamente, percebi que eu não conhecia muito bem aquela casa. Era totalmente diferente da minha, só o quarto que era parecido. Aquela era uma casa de dois andares, um tanto quanto luxuosa e espaçosa. Na minha pequena caminhada pude perceber alguns quartos, salas e vasos de plantas espalhados por todo o andar. Quando desci as escadas pude ver uma cozinha ao meu lado direito e uma sala ao meu lado esquerdo.

A cozinha era com pisos claros, as paredes também claras e os móveis cor tabaco. A geladeira, o fogão e etc pareciam ser tudo de primeira. Lá também havia alguns vasos de plantas. A sala tinha pisos e paredes brancos, o sofá era em couro preto, a estante era cor tabaco. Na estante tinha fotos, um aparelho de DVD, uma televisão grande e um Home Theater. E também tinha duas portinhas que guardavam algo. Tinha um vaso de planta em casa lado da estante... Só não digo mais, pois não lembro.

Finalmente cheguei na porta e quando abri vi a pessoa mais querida e especial para mim. Seu nome era Daniel e ele era meu amigo virtual até algum tempo atrás, e naquele momento estava bem na minha frente. Naquele momento a única coisa que eu consegui fazer foi abraçá-lo bem forte, abraçá-lo como se o mundo fosse acabar e após alguns minutos me separei dele. Uma alegria enorme tomou conta de mim e eu não conseguia deixar de sorrir. Entretanto esta alegria durou pouco, ele teve de partir e só me visitou para avisar que havia chegado na cidade e que no dia seguinte poderíamos conversar horas e horas.

Nos abraçamos novamente e ele foi embora. Fechei a porta com um sorriso de orelha a orelha e me preparei para subir novamente. Quando iria começar a subir as escadas, percebi que a televisão estava ligada sem ninguém assistir. Soltei um pequeno suspiro e me aproximei lentamente. Pude perceber que havia alguém deitado no sofá e assim que vi me aproximei da pessoa para ver seu rosto.

Seu rosto estava perdido entre os seus cabelos escuros, pude ouvir um pequeno ronco e tive uma grande vontade de rir bem alto. Após conseguir controlar a vontade de rir, afastei seus cabelos e percebi que dois olhos negros e sonolentos me observavam. A pessoa me perguntou o que eu queria, eu disse que nada e pedir desculpas por acordá-lo. Ele se sentou e se espreguiçou, em seguida tirou seus cabelos da face e eu finalmente consegui ver seu rosto.

Era ele. O homem que eu amava estava bem na minha frente. Naquele momento eu havia esquecido de tudo e meu corpo congelou, senti minha face ficar um pouco quente e meu coração parecia explodir a qualquer momento. Eu queria gritar, abraçá-lo e dizer que o amava com todas as forças, mas eu não conseguia. Não conseguia me mover, não consegui expressar qualquer reação. E ele me olhava curioso. Perguntou o que havia acontecido e eu apenas respondi que nada, em seguida perguntou porque eu estava daquele jeito tão estranho, eu respondi que não havia acontecido nada.

Ainda me olhava curioso quando se levantou e me olhou nos olhos como se soubesse que eu estava mentindo. E quando eu menos esperava, ele deu um sorriso e me abraçou com delicadeza, como se eu fosse quebrar ou desmanchar. O abracei também e me senti de um jeito que eu nunca havia me sentido antes.

Só que minha vista escureceu de repente e quando percebo, eu estou abraçada no meu travesseiro, vestindo o meu pijama com patinhos desenhados e meus cabelos completamente bagunçados. Fiz uma careta e me espreguicei. Percebi uma pequena carta e nela estava escrito o seguinte:

"Gisele, como você estava dormindo tão bem, resolvi não te acordar. O pijama do patinho ficou muito bem em você e vê se prenda o cabelo na próxima vez. Peço também que se o travesseiro estiver babado que você troque a fronha. Com amor, mamãe”.

Desculpas.

Postado por textosdaleka às 19:42 0 comentários
Sei que quase ninguém deve ler meu blog, mas mesmo assim gostaria de vir aqui pedir desculpas por ter sumido e deixado isso aqui totalmente parado. O único motivo de ter feito isso é que estou no último ano da minha escola e isso tem tomado quase todo meu tempo (embora eu não faça nada dentro de casa), então além do meu tempo, isso levou toda a minha inspiração embora.

Bom, agora não tenho mais nada pra dizer. Oh sim! Quero dizer também que tentarei escrever um texto hoje ou amanhã e também que tentarei escrever com mais frequência.

Agora sim eu disse tudo e vou me despedir. Espero que os poucos que leiam este blog possam me desculpar. Desejo um ótimo dia e que Deus abençoe a todos!
 

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