sábado, 11 de junho de 2011

Just a dream.

Postado por textosdaleka às 23:05
Acho que o título foi bem sugestivo... Enfim, espero que vocês gostem e por favor: comentário não mata ninguém! Além de não matar ninguém, ele me deixa feliz! 

XX


Sentia um vento levemente frio entrando pela minha janela totalmente aberta. Mesmo estando com um pouco de frio, eu me recusava a colocar um agasalho. Naquele momento eu estava sentada em minha cama e abraçava meus joelhos, meu olhar estava fixado nas belas estrelas que brilhavam intensamente no céu escuro. Fiquei mais alguns minutos nessa posição e quando finalmente me levantei para colocar um agasalho, a campainha toca. Esperei mais alguns minutos, ninguém havia atendido. Sem outra escolha, decidi colocar a preguiça de lado e desci.

Enquanto descia lentamente, percebi que eu não conhecia muito bem aquela casa. Era totalmente diferente da minha, só o quarto que era parecido. Aquela era uma casa de dois andares, um tanto quanto luxuosa e espaçosa. Na minha pequena caminhada pude perceber alguns quartos, salas e vasos de plantas espalhados por todo o andar. Quando desci as escadas pude ver uma cozinha ao meu lado direito e uma sala ao meu lado esquerdo.

A cozinha era com pisos claros, as paredes também claras e os móveis cor tabaco. A geladeira, o fogão e etc pareciam ser tudo de primeira. Lá também havia alguns vasos de plantas. A sala tinha pisos e paredes brancos, o sofá era em couro preto, a estante era cor tabaco. Na estante tinha fotos, um aparelho de DVD, uma televisão grande e um Home Theater. E também tinha duas portinhas que guardavam algo. Tinha um vaso de planta em casa lado da estante... Só não digo mais, pois não lembro.

Finalmente cheguei na porta e quando abri vi a pessoa mais querida e especial para mim. Seu nome era Daniel e ele era meu amigo virtual até algum tempo atrás, e naquele momento estava bem na minha frente. Naquele momento a única coisa que eu consegui fazer foi abraçá-lo bem forte, abraçá-lo como se o mundo fosse acabar e após alguns minutos me separei dele. Uma alegria enorme tomou conta de mim e eu não conseguia deixar de sorrir. Entretanto esta alegria durou pouco, ele teve de partir e só me visitou para avisar que havia chegado na cidade e que no dia seguinte poderíamos conversar horas e horas.

Nos abraçamos novamente e ele foi embora. Fechei a porta com um sorriso de orelha a orelha e me preparei para subir novamente. Quando iria começar a subir as escadas, percebi que a televisão estava ligada sem ninguém assistir. Soltei um pequeno suspiro e me aproximei lentamente. Pude perceber que havia alguém deitado no sofá e assim que vi me aproximei da pessoa para ver seu rosto.

Seu rosto estava perdido entre os seus cabelos escuros, pude ouvir um pequeno ronco e tive uma grande vontade de rir bem alto. Após conseguir controlar a vontade de rir, afastei seus cabelos e percebi que dois olhos negros e sonolentos me observavam. A pessoa me perguntou o que eu queria, eu disse que nada e pedir desculpas por acordá-lo. Ele se sentou e se espreguiçou, em seguida tirou seus cabelos da face e eu finalmente consegui ver seu rosto.

Era ele. O homem que eu amava estava bem na minha frente. Naquele momento eu havia esquecido de tudo e meu corpo congelou, senti minha face ficar um pouco quente e meu coração parecia explodir a qualquer momento. Eu queria gritar, abraçá-lo e dizer que o amava com todas as forças, mas eu não conseguia. Não conseguia me mover, não consegui expressar qualquer reação. E ele me olhava curioso. Perguntou o que havia acontecido e eu apenas respondi que nada, em seguida perguntou porque eu estava daquele jeito tão estranho, eu respondi que não havia acontecido nada.

Ainda me olhava curioso quando se levantou e me olhou nos olhos como se soubesse que eu estava mentindo. E quando eu menos esperava, ele deu um sorriso e me abraçou com delicadeza, como se eu fosse quebrar ou desmanchar. O abracei também e me senti de um jeito que eu nunca havia me sentido antes.

Só que minha vista escureceu de repente e quando percebo, eu estou abraçada no meu travesseiro, vestindo o meu pijama com patinhos desenhados e meus cabelos completamente bagunçados. Fiz uma careta e me espreguicei. Percebi uma pequena carta e nela estava escrito o seguinte:

"Gisele, como você estava dormindo tão bem, resolvi não te acordar. O pijama do patinho ficou muito bem em você e vê se prenda o cabelo na próxima vez. Peço também que se o travesseiro estiver babado que você troque a fronha. Com amor, mamãe”.

2 comentários:

Braulio G.Vulcanis on 12 de junho de 2011 às 10:01 disse...

Interessante e lindo.

Sweet A.Lavigne on 14 de junho de 2011 às 09:58 disse...

amei o texto, linda !

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